EXEMPLO

Têm dias que levantamos da cama pela manhã e mal estamos de pé sentimos um peso no corpo, desânimo que toma conta, tristeza que tenta chegar, o mundo parece que está nas costas.
E comigo acontece, às vezes luto contra isso, não me entrego, preciso trabalhar, pessoas precisam de mim, eu preciso de mim. Já cheguei até a querer que uma pessoa fora do meu convívio conversasse comigo, um pequeno desabafo muitas vezes ajuda, uma palavra de encorajamento, ou simplesmente conversar um pouco, às vezes funciona.
Alguns dias atrás eu acordei assim: sem vontade de nada. Parece que a cama era a melhor amiga, mesmo quando sei que não vou conseguir ficar deitada, vou procurar algo para descarregar o que estou sentindo, também sei que vou continuar do mesmo jeito, enfim, fui trabalhar, não adianta se lamentar, se entregar.
Às dez horas e trinta minutos fui para o ônibus pegar as crianças que moram no sítio. Passando em uma das estradinhas um senhor apoiado em uma bengala pediu uma carona para o motorista para ir ao posto médico, ali estava uma pessoa de experiência que pudesse me ouvir, foi ao contrário, o senhor começou a falar comentando sobre a sua vida: morte da esposa que sofrera um enfarto há pouco tempo, não andava mais como antes, precisava da bengala para se locomover, falou sobre o fato de muitos idosos não ter quem queira cuidar, mas que ele não se entregava, sempre com um sorriso nos lábios, ele falava.
Foi onde eu disse: ‘Imagina eu que não tenho filhos, nem sei quem vai cuidar de mim quando envelhecer’. E ele mais uma vez disse sabiamente: ‘Filha, hoje até quem tem filhos, nem sempre tem quem cuide, deixe que Deus cuidará de ti, ele nunca desampara os seus’. E mais um sorriso de ternura em um rosto tão sofrido pelas marcas do sol tomado na lavoura.
Naquele momento esqueci o desânimo, as lamentações, o mundo saiu das costas, porque me senti necessária a alguém. Quem precisava da conversa naquele momento era aquele senhor e ele nunca saberá o bem que me fez em sua experiência, persistência, no seu sorriso terno.
Isso me levou mais uma vez a pensar e refletir que quanto mais ajudar as pessoas, amá-las, sermos gentis, ser humilde, visitar alguns lugares onde tem muita gente precisando de um simples olá, não terá desanimo capaz de nos derrubar, pois ajudar o próximo é uma das maiores dádivas que podemos ter.

           27/05/2014 - Edmary

MEU BEIJA-FLOR

Tenho grande ligação com a natureza, motivo que me levou a morar no interior. Uma fascinação em particular por pássaros. Aqui no interior tenho o privilégio de conhecer várias espécies e um carinho em especial pelo beija-flor.
Quando tenho a oportunidade de vê-lo, é como se houvesse uma afinidade tão forte entre nós, ficaria horas observando-o batendo suas asas tão rápidas  que mal se vê a quantidade de vezes, tive curiosidade de pesquisar: 50 a 80  vezes por segundo, isso permite que eles fiquem parados fazendo manobras de ré e cambalhotas. Também acho muito importante como eles  fazem com as flores, suas preferências são com as de cores fortes: vermelhas, alaranjadas, amarelas,  fora o que eles contribuem com a natureza, polinizando ao  sorver o néctar da flor deslocando o órgão masculino até o órgão feminino, fecundando-a. Chegam a visitar 1000 flores por dia, tomando uma quantidade de néctar quatro vezes o seu tamanho para poder manter sua energia.
Imagino seu bico tocando as flores como em um beijo, a necessidade dele obter o néctar como a necessidade de ser beijada; seus voos, suas cambalhotas me encantam; já o vi em várias cores: vantagens de morar no interior.
Um dia desses caminhando na rua me deparei com um sugando uma flor, parece que ele sentiu o quanto sua presença me atraía e por um instante cheguei tão próxima que meu coração acelerou, pensei até que se tratava de um beija-flor doente, mas não, e ele com suas asas rápidas voou, e aquele segundo valeu por um momento inesquecível. Agradeço a Deus por ter feito tantas criaturas lindas, nos dando o prazer de conhecer e ver a perfeição em cada ser.
Finalizando, meu lindo beija-flor, dedico essas simples palavras a você que é lindo de ver, de me trazer um sorriso repentino, encher meus olhos de brilho, de mexer tanto comigo me deixando o dia mais feliz, espero poder te enamorar mais vezes, queria tanto te ter, mas me contento em algumas vezes te ver.

25/05/2014 - Edmary

QUANDO NÃO É PARA SER

Mariana, uma moça de 18 anos, estudava em uma escola municipal no período noturno fazendo o terceiro ano colegial, assim que era chamado na época em 1984. Sempre que possível ia com as amigas até a cantina comprar algo para comer, suas amigas viviam falando sobre um rapaz de nome Claudio que há pouco tempo estava trabalhando com seus pais lá. Era um alvoroço, pois as garotas o paqueravam muito, ele nem dava bola, mas para elas ele era a sensação da escola, por sua beleza e idade, sendo já de uma aparência madura.
Naquela noite Mariana foi sozinha comprar um lanche, Claudio a atendeu, olhou para ela e logo a elogiou pelos seus olhos verdes, Mariana se disse grata, pegou seu lanche e foi comer no pátio.
Após aquele dia, sempre que Claudio a via, e parecia que ele fazia tudo para que isso acontecesse, ele a olhava com ternura e sempre um elogio. Mariana logo percebeu que não era só uma amizade e sim uma paquera e também percebeu suas amigas se afastando dela. Um dia uma delas chegou e disse: ‘Você sabe que o Claudio só fala de você na cantina?’ Mariana então entendeu que estavam se afastando dela as que na época estavam a fim dele.
Aos poucos ela também foi se interessando por Claudio até ele a pedir em namoro. Aquilo custou a perda de algumas amigas, não bem amigas, porque se fossem iriam ficar feliz por ela – mas jovens não pensam assim, o importante é competir e ganhar, coisa que Mariana nunca deu importância  em relação a namoradinhos.
Claudio era muito carinhoso. Todo dia Mariana passava na cantina antes de ir para a aula e já ganhava um recadinho, uma palavra de carinho, uma carta de amor, estava ficando feliz com tudo aquilo, até uma tradução de uma música de George Benson: ‘In your eyes’. Um pequeno trecho traduzido dizia: EM SEUS OLHOS EU VEJO O REFLEXO DOS MEUS SONHOS.
O tempo passou e também foi aparecendo os primeiro problemas. Claudio estava trabalhando com os pais porque estava desempregado, o que era um desagrado tremendo para eles. Mariana percebia isso sempre que passava antes de ir para a sala, pois o jeito como falavam com ele querendo o seu bem, mas Claudio parecia querer ficar dependendo dos pais. Muitas vezes percebeu que o que ele queria era ficar perto dela, mas isso a desagradava também, pois ela trabalhava para ter suas coisas e o mínimo que queria dele era o mesmo.
Mariana saiu algumas vezes com Claudio, percebeu o quanto ele era ciumento. Em certa ocasião, ao irem ao cinema, na hora de ir embora, no ponto de ônibus, um homem bêbado se aproximou e começou a falar com eles, Claudio logo deu um empurrão, a situação não precisava ser tão drástica e logo Mariana se decepcionou ainda mais com Claudio.  Aos poucos foi acabando aquela admiração, após quatro meses de namoro, Claudio ainda desempregado, sendo que tinha uma boa profissão, Mariana que era muito esforçada não aguentou e terminou o namoro.
Os dois sofreram muito, ela por ter criado uma expectativa muito grande e ele por gostar demais dela.
O tempo passou, ele parou de ir até a cantina, Mariana continuou a estudar, fez outras amizades na escola e foi levando sua vida.
Um dia Mariana estava no centro da cidade, havia ido à biblioteca e reencontrou Claudio, este por sua vez disse que não a tinha esquecido, o que deu uma bela balançada nela, ele deu o número do telefone da casa dele e pediu que ela ligasse. Mariana naquele dia pensou muito, queria ligar para sair. Mas como já tinha passado por uma experiência, pensou bem e jogou o número do telefone.
Mariana pensou: ‘Quando não é para ser, não adianta insistir’. Que ela ficasse para ele apenas como boas recordações, apenas o reflexo dos seus sonhos; que ele se encontrasse na vida e fosse muito feliz, pois isso era o que ela queria ser para a vida dele – uma simples e bela recordação.

18/05/2014 - Edmary

ONDE ESTOU?

De repente me sinto uma estranha no paraíso, mas este não é o meu paraíso, há alguns talvez, e ainda existe uma presença que me incomoda, me olha o tempo todo como se estivesse examinando.
Ouço todos, um aperto me dá. Uma necessidade de participar deste encontro, vontade de sair da rotina. Escuto palavras diferentes, algumas nunca ouvidas antes e sinto o êxtase das pessoas ao expor suas ideias; palavras me fascinam, faz-me viajar.
Queria poder falar, apesar de ser uma ouvinte, infelizmente para tal tenho que ter conhecimento sobre o assunto e saber também expor o que sinto: não, não me sinto preparada.
Ouvi. Alguns assuntos eu entendi. Vou levar algo comigo deste encontro: preciso superar o medo do que não sei. Valorizar mais o que sei. Sair do casulo, como uma borboleta, sair sozinha para sair inteira e voar... Voar...

13/05/2014 - Edmary

MÃE

     Hoje não vou contar nenhuma história e nem momentos nostálgicos, quero parabenizar a todas as mães pelo seu dia, especialmente a minha por toda dedicação, cuidado, carinho, por todo amor e muito mais qualidades que agora me fogem à mente.
Agradeço a Deus por ter te escolhido para ser minha mãe, melhor não poderia ser. Que eu possa retribuir sempre por tudo que fez e que ainda faz por mim.


TE AMO, MÃE!

M: Maravilhosa
A: Amorosa
E: Espetacular


11/05/2014 - Edmary

PASSADO

Hoje comecei a refletir sobre a palavra passado, seu significado isolado e em contexto.
Muitos, e até eu mesma, dizemos que o passado está morto, vamos viver o presente e pensar no futuro. Mas, a meu ver, há tantas coisas do passado que não dá para esquecer. Muitas vezes queremos esquecer as partes ruins, mas que nos deram experiência, mas nunca serão apagadas. Não adianta dizer: que aprendemos, ou que não vamos beber da mesma água - que caímos em contradição.
O presente passa a entrar em conflito com o passado, mas cabe a nós tentarmos resolver isso em nossa mente.
Não podemos nos esquecer das coisas boas, verdadeiros momentos nostálgicos: a comida da vovó, a família reunida todos os finais de ano em nossa infância, os presentes de Natal. Existem as lembranças únicas: o primeiro paquera, o primeiro toque de mão, o primeiro beijo – todo desengonçado, mas o primeiro – enfim, tantas primeiras vezes que estão guardadas em nosso passado, mas que fazem parte muitas vezes do nosso presente e isso não queremos que morra nunca; eu não quero que morra nunca, são momentos deixados dentro de uma caixinha em meu coração, vez em quando abro, sorrio e guardo novamente.
Lembro-me de uma amiga que, em um dia de festa junina na escola, todos comendo no pátio depois da dança típica, e com os correios elegantes – Ah! Como era gostoso! – saiu correndo ao final de ouvir a voz muito bonita de um professor que declamara um poema pelo microfone. O pátio inteiro parara para admirar quão lindas palavras, todos curiosos para saber quem era aquela pessoa que merecia tamanho amor, enfim, chegou a frase final onde foi declarada o nome de minha amiga com as palavras COM TODO MEU AMOR A VOCÊ ROSE.
Rose saiu correndo toda envergonhada e foi embora, o admirador ficou ali triste sem resposta alguma.
Há pouco tempo me encontrei com Rose e começamos a lembrar de quantos momentos bons, foi então que recordamos deste momento, ela então me disse que se aquela declaração tão linda tivesse acontecido nos dias de hoje, ela com certeza iria agradecer ao rapaz, pois o que a levou a sair correndo foi a timidez.
Por isso chego mais uma vez a conclusão: passado existe, é único e nosso. O que podemos trazer de bom do passado, devemos fazê-lo, porque não volta.
Não importa seu passado, ele existe e nunca deixe de lembrar. O que foi ruim delete, mas os momentos bons, as alegrias, as lembranças boas, traga sempre em seu coração e, quando sentir vontade, vai, abre a caixinha e simplesmente VIVA!

06/05/2014 - Edmary

ENCONTRO

Eu queria só remar, fugir dali, olhava para traz e o medo me envolvia. Meu coração acelerado, só pensava em você, olhando para traz via meus cabelos voando, não sabia o quanto estava indo rápido, pelos meus olhos jorravam lágrimas. Ah! Eu tinha tanta pressa de te encontrar, sabia, com certeza, que estava me esperando: como precisava de ti! Sei que ao seu lado minha paz sempre voltava, minha alegria voltava a existir, pois somente você consegue tocar em mim, em meu espírito, em minha alma.
O mar estava agitado, mas esse não era o maior medo, mas sim o que tentava me envolver. Chegando à margem pude logo te ver, de um lado para outro, andando com as mãos para trás. Olhaste-me ternamente, assim pude penetrar meus olhos nos seus e sentir o quanto és grande em seu amor. Encostei minha cabeça em seu peito, senti meu coração acalmando lentamente, afastando o medo; simplesmente me entreguei de corpo e alma. Ali chorei. Chorar para ti seria parte do meu desabafo: como eu precisava deste momento!
Abraçaste-me fortemente, sentamos na areia, deitei-me em suas pernas parecendo uma menina desamparada. Conversamos muito e me fizeste sorrir novamente. Com seu tocar fizeste-me desvencilhar do meu medo. Dormi em seus braços como um bebê; assim, ao acordar pela manhã, agradeci pelo encontro contigo em meus sonhos. Agora só tenho a agradecer, meu Senhor e meu Deus, pelos seus cuidados para comigo até dormindo. Peço-te que, se tiver que sonhar de novo, que seja contigo, pois esse encontro é inexplicável, imensurável!

05/05/2014 - Edmary 

IPÊ

Como és belo! Por onde passo durante o horário do meu trabalho te encontro predominante no verde dos sítios e nas estradas empoeiradas desta época: sempre formoso! Suas cores rosa, roxo, pink e muitas outras, uma arvore tão robusta, com flores tão delicadas, tu enches meus olhos de alegria! Gostaria de chegar mais perto, mas não posso chegar até ti, mas creias que não passas desapercebido aos meus olhos e ainda passas uma energia tão grande. Vejo como Deus é perfeito em suas criações! Chegará o momento de suas flores caírem, mas te esperarei pelo próximo ano com todo anseio, pois sei que vou te ver sempre, meu lindo ipê florido.

04/05/2014 - Edmary

UM EXEMPLO DE VIDA

       
   
     ‘Lata d’água na cabeça, lá vai Maria, lá vai Maria’. Uma música tão bem lembrada em minha infância. Começa e termina com aquela senhora que não é Maria, nem Francisca, nem Aparecida, mas que, como na música, se refere à lata d’água, quantas e quantas ainda carregam para suprir as necessidades da família (água, alimento, banho).
     Fugi só um pouco do que quero escrever, hoje ao passar de ônibus para pegar as crianças do sítio, comecei a olhar as árvores, gado, plantações... De repente, ah! Que lembrança veio! A vi ali com a lata d’água na cabeça, minha guerreira vozinha, íamos de vez em quando passear em sua casa, eram mais ou menos quinze horas de viagem, passávamos as férias da escola em sua casa. Para mim tudo era divertido.
     Final de ano, aquela seca, o poço mais próximo secava, não tinha outro jeito senão ir a um mais longe e íngreme. Vozinha pegava a lata de vinte litros, eu, minha irmã e meu tio – dois anos mais novo que eu, umas latas menores para nós. Descer era muito fácil, para subir era a questão. Lá vai vozinha, um metro e meio de altura, esguia, mas guerreira, chegava ao poço, retirava a água e já aproveitava para aguar as verduras que tinha, todos os dias. Percebo hoje o quanto aquela mulher lutou, depois de vinte e quatro anos, mas o que mais me tocou hoje foi lembrar com tanta clareza: voltei ao poço em meus pensamentos e vi cada gesto, a sua subida com a lata suando, cabelos já brancos e com apenas cinquenta e um anos, rosto queimado, rugas, olhar de ternura, preocupação de mãe, esposa exemplar, vozinha maravilhosa.
     Sim, Duzolina Carrilho, nome de guerreira. Se chorou ninguém viu, se sofreu, calou-se. Palavra de baixo calão nunca ouvi, nem piadas admitia que tivesse algo feio. Se teve dor, não disse. Se sofreu decepções com tantas mudanças da vida. Respeitou o esposo e cuidou sempre de todos e de tudo.
     Nunca notei nada de diferente. Ir na casa dela, como escrevi, era diversão. Cama de palha, luz de lampião, chão da cozinha batido de terra, água de poço. Lavar, às vezes, água no rio mais próximo as roupas levadas por uma égua, lá estava ela abaixada no rio com sabão de pedra feito em casa. Lavando sem reclamar, sem lamentar. A única coisa era a sua oração para Deus mandar chuva. Tudo tão simples, mas tão limpo. Comida de fogão à lenha – que delícia! Tudo diversão. Hoje sei que enquanto era diversão, minha vozinha lutava para cuidar de todos.
     Senti uma vez em seus olhos o quanto meu pai era querido por ela, talvez pela distância, por ele ter ido viver longe tão cedo – com dezessete anos, nem sempre ele podia visitá-la. Também vejo nos olhos de meu pai o quanto ele sente falta dela, o quanto ele queria trazer a família para mais perto, o quanto ele queria dar a ela o que ela merecia.
     Para muitos ter pia, tanque, água encanada, luz elétrica, um banheiro com vaso sanitário, um chuveiro, um fogão, cama de mola é normal. Nada disso ela teve, mas nunca se lamentou. Vivia com o que tinha. Fez de tudo um meio de fazer o melhor por todos.
     Acredito hoje que ela esperou sua última visita (do meu pai). Dois meses depois, com cinquenta e dois anos, ela teve dores. Teve que viajar para um lugar onde tinha hospital. Recebemos uma carta de que ela não iria sobreviver. Choque total para nós. Hoje vejo lágrimas em seus olhos quando se refere a minha vozinha. O tempo passou, trinta e quatro anos depois, ainda sofrimento em seu olhar (meu amado pai).
     Hoje vi tão poucas coisas da minha rotina, mas me lembrei de você, minha vozinha guerreira. Você é um anjo que veio, trabalhou para Deus, cumpriu seu destino e deixou muita saudade. Nosso orgulho, nosso amor, respeito, humildade, simplicidade, educação, fizeram parte da sua vida, mesmo quando tudo para mim era diversão. 

     28/04/2014 - Edmary

QUEM SOU...

Sou Edmary Ap. C. Chacon e aqui estão as histórias e nostalgias que a vida proporciona. Leia e aprecie sem moderação.