A ARTE DE AMAR

Ultimamente venho cobrando-me a escrever, não sei por qual razão, mas escrevo só quando tenho inspiração, são coisas vinda do coração, assim como disseram ‘você é romântica’, e como sou! Meus pensamentos chegam, às vezes, ao extremo do romantismo.
Assim veio a reflexão que tantos fazem do final de ano. Pego-me lembrando e revivendo alguns momentos: meu casamento – hoje posso dizer bem o que é cumplicidade, companheirismo, amizade de marido, não que tudo é mar de rosas, mas me sinto realizada.
Meu trabalho: entre os prós e os contras eu fico com toda a parte melhor que há: as crianças. Para quem não sabe, sou funcionária pública e trabalho em dois locais, sou monitora concursada, completando às oitos horas do dia no maternal; voltando às crianças: assim como Jesus disse ‘vem a mim as criancinhas’, porque estas são verdadeiras, se gostam demonstram com  todo carinho, mas se for o contrário, não fazem questão de dizer, e doa a quem doer. São exemplos de amor, carinho, etc.
Minha vida familiar, não reclamo e nem devo, tenho pais maravilhosos, uma irmã: minha melhor amiga; tenho duas sobrinhas que amo muito. Posso escrever que sou uma pessoa abençoada por Deus.
Este ano venci duas cirurgias, sendo uma mais complexa, mas creio que estou curada, outra mais simples – mas cirurgia é sempre cirurgia, difícil.
Sei que todos fazem uma retrospectiva de vida no final do ano, não vou ser uma exceção, assim veem em minha memória também as amizades: posso agradecer pelas poucas amizades que ao longo do ano construí, é complicado escrever sobre este tema, abre a porta para sentimentos: decepções de quem julgávamos ser nossos amigos e descobrimos que são amigos de conveniência; existiram amigos de observatório, aquele que só te observa para poder apontar só os defeitos, porque qualidades os  olhos são cegos... Assim foi o ano: existem os curiosos que só querem saber como você está, mas não ficam alegres com sua alegria, com suas conquistas.
Mas às poucas amizades posso até escrever um trecho da música de Renato Teixeira chamada ‘A amizade sincera’: “A amizade sincera é um santo remédio / É um abrigo seguro / (...) / Por isso se for preciso / Conte comigo, amigo disponha”. Obrigada, amigos que conheci este ano, foi um privilégio conhecê-los e espero sempre ser digna de vossa amizade.
Agora, o principal de tudo, nada seria possível em minha vida se Deus não estivesse presente em cada momento, seja de tristeza, de alegria, de decepções, de lágrimas, de conquistas, de sentir sua presença, meu Criador. É inexplicável, tu és Onipotente, Universal, a Ti agradeço por estas linhas, pela inspiração, mas principalmente pelo amor que sinto pelo próximo e que eu possa sempre ser digna do seu amor.
Por isso mais um trecho de música que me faz lembrar do amor, do amor ao próximo, da vida: “(...) A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não / (...) E eu desejo amar todos que eu cruzar pelo meu caminho” – música ‘Brincar de viver’, interpretada na voz de Maria Bethânia.   


            23/12/2014 Edmary

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